[Foto: Professora Renata morreu na última segunda-feira / arquivo pessoal]
Professora de 35 anos morreu na última segunda-feira e Saúde espera análise do Adolfo Lutz
Uma professora de Sertãozinho morreu no fim da manhã de segunda-feira (10) com suspeita de Hantavirose, doença transmitida pelas fezes de rato. Renata Galvani, 35 anos, segundo apurou o jornal A Cidade, chegou no domingo (9) na Santa Casa e precisou ficar internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. A suspeita inicial seria dengue, mas um quadro de forte pneumonia teria sido identificado.
Em nota, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que a Vigilância em Saúde está investigando o causa da morte. Um teste de sorologia para dengue teve resultado negativo.
Diante as características de evolução do quadro de saúde, a suspeita agora é de que ela tenha contraído o vírus causador da Hantavirose (Hantavírus). A vigilância aguarda o resultado do material enviado para análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, o que deve ocorrer em até 30 dias.
Familiares e amigos próximos de Renata, que dava aulas de inglês, estavam muitos abalados nesta terça-feira (11) e não tiveram condições de comentar detalhes sobre o caso. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Santa Casa, que não retornou os contados até o fechamento desta edição.
A doença O médico infectologista Íris Ricardo Rossin diz que o rato que transmite o vírus, apesar de ser um rato de campo, é muito comum na região, já que a área rural é próxima das cidades e muitas pessoas usam estes ambientes para lazer.
“Eles se alimentam de restos de comida e o vírus se encontra nas fezes, que quando secam viram pó, que pode ser inalado e o vírus acaba se instalando nos pulmões”, diz.
Segundo Rossin, os primeiros sintomas podem ser confundidos com dengue.
“Porém, sintomas da hantavirose, como falta de ar e tosse não são habituais na dengue. A falta de ar e a pneumonia podem levar à morte”, fala.
As informações são do site A Cidade
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